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  • Foto do escritorHeko

Conheça Mais sobre COVID-19

Atualizado: 5 de nov. de 2020




O Vírus

Os coronavírus, tão falados nos últimos meses, não são uma novidade para a ciência. Os primeiros foram isolados em 1937 e a maioria das pessoas se infectou com coronavírus comuns ao longo da vida. Até as últimas décadas raramente eles causavam doenças graves em humanos, na maioria das vezes elas não passavam de um resfriado comum.

Porém, em 31 de dezembro de 2019, a Organização Mundial da Saúde (OMS) foi alertada sobre vários casos de pneumonia na cidade de Wuhan, província de Hubei, China. Tratava-se de uma nova cepa de coronavírus, o SARS-CoV-2, responsável por causar a doença COVID-19.

Covid-19

A doença apresenta um quadro clínico que varia de infecções assintomáticas a quadros respiratórios graves. Os sintomas mais comuns são: febre, cansaço, tosse seca, dor de garganta, coriza, congestão nasal, dificuldade para respirar, dor de cabeça, perda de paladar e olfato.

Muito tem se alertado sobre o fato de que pessoas idosas, que apresentam outras comorbidades como doenças crônicas (hipertensão, diabetes, bronquite, etc.), obesidade ou que são acometidas por neoplasias, têm maior risco de desenvolverem a forma mais grave da doença. No entanto, deve-se ressaltar que qualquer indivíduo, independente da idade ou condição geral de saúde, pode ter complicação com a Covid-19.

Transmissão

Este é o principal desafio: a transmissão é muito rápida e o índice de transmissibilidade no Brasil é alta, em torno de 3, segundo avaliação realizada por pesquisadores do Imperial College de Londres, ou seja, cada indivíduo contaminado infecta mais 3. Dados cada vez mais concretos mostram que em pacientes infectados, o pico da transmissibilidade ocorre nas 24 horas que antecedem o início dos sintomas, sendo que o período de transmissibilidade é de aproximadamente 8 dias, podendo ser maior quanto mais grave for a doença.

A transmissão acontece principalmente quando a pessoa infectada libera gotículas de saliva (partículas maiores) após tosse, espirro ou até mesmo fala. Estas gotículas também podem contaminar objetos e superfícies como mesas, maçanetas, celulares e corrimãos, disseminando o vírus, por isso a importância de lavar as mãos frequentemente, além de evitar tocar olhos, boca e nariz. Outra forma de transmissão é através da formação de aerossóis (partículas menores) de secreções respiratórias que ficam suspensos no ar com vírus estáveis por até 3 horas.

Diagnóstico

O diagnóstico da COVID-19 é realizado pelo profissional de saúde que deve avaliar o paciente, a presença de critérios clínicos como histórico de contato e sintomas respiratórios, bem como solicitar o exame mais adequado para cada fase da doença.

Os testes disponíveis no mercado são divididos em 2 tipos:

- Teste RT-PCR para pesquisa do vírus no início da infecção

(maior sensibilidade entre o 4º e o 6º dia do início dos sintomas)

- Teste sorológico para pesquisa de anticorpos IgM e IgG a partir do 7º dia do início dos sintomas.

Nesta categoria estão os testes rápidos e os testes em equipamentos laboratoriais automatizados.

Os testes sorológicos são de fundamental importância para mapear a circulação do vírus, triagem comunitária, rastreamento de contato e ”volta ao trabalho”.


Mais informações acesse www.hekolab.com.br

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